Alopécia androgenética, também conhecida como calvície hereditária, é uma das formas mais comuns de perda de cabelo, afetando homens e mulheres.
Essa condição é causada por fatores genéticos e hormonais, e se caracteriza pelo afinamento progressivo dos fios, resultando em áreas de rarefação capilar, especialmente no topo e na linha frontal do couro cabeludo.
Embora seja uma condição comum, a alopécia androgenética pode impactar significativamente a autoestima e a qualidade de vida.
Felizmente, existem diversos tratamentos que ajudam a desacelerar a progressão da calvície e, em alguns casos, a estimular o crescimento de novos fios.
Neste artigo, discutiremos as causas da alopécia androgenética, os tratamentos disponíveis e estratégias de prevenção, além de responder às dúvidas mais frequentes sobre o tema.
Causas da alopécia androgenética
A alopécia androgenética é causada por uma combinação de fatores genéticos e hormonais.
O hormônio di-hidrotestosterona (DHT), derivado da testosterona, desempenha um papel central nesse processo.
O DHT age nos folículos capilares, tornando-os menores e mais finos ao longo do tempo, até que os fios parem de crescer.
A predisposição genética determina a sensibilidade dos folículos capilares ao DHT.
Em homens, a alopécia androgenética geralmente começa com a retração da linha frontal e rarefação no topo da cabeça.
Em mulheres, a perda de cabelo é mais difusa, com afinamento dos fios em toda a área do couro cabeludo.
Fatores como estresse, dieta inadequada e alterações hormonais também podem agravar a alopécia androgenética, acelerando o processo de perda de cabelo.
Tratamentos para alopécia androgenética
Embora não exista cura definitiva para a alopécia androgenética, diversos tratamentos ajudam a desacelerar a progressão da condição e, em alguns casos, a estimular o crescimento capilar.
Os tratamentos podem ser tópicos, orais ou realizados em consultório dermatológico.
Confira as opções mais comuns:
MMP capilar
A Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP capilar) é um procedimento realizado em consultório, onde medicamentos como minoxidil e fatores de crescimento são infundidos diretamente no couro cabeludo.
Essa técnica intensifica o tratamento, promovendo melhores resultados.
Minoxidil
O minoxidil é um tratamento tópico amplamente utilizado para alopécia androgenética.
Ele estimula os folículos capilares, prolonga a fase de crescimento dos fios e melhora a circulação sanguínea no couro cabeludo.
O uso regular pode desacelerar a queda e promover o crescimento de novos fios.
Finasterida
A finasterida é um medicamento oral que reduz os níveis de DHT no couro cabeludo, protegendo os folículos capilares dos efeitos desse hormônio.
Indicado principalmente para homens, a finasterida pode desacelerar significativamente a progressão da calvície e, em alguns casos, estimular o crescimento de novos fios.
Dutasterida
Assim como a finasterida, a dutasterida atua bloqueando a conversão de testosterona em DHT.
É considerada mais potente e é utilizada em casos onde a resposta ao tratamento com finasterida é insuficiente.
Seu uso deve ser feito sob rigorosa orientação médica.
Terapias a laser
Dispositivos de laser de baixa intensidade são usados para estimular os folículos capilares e melhorar a circulação no couro cabeludo.
Essas terapias ajudam a reduzir a queda de cabelo e a promover fios mais fortes e saudáveis.
Como prevenir a alopécia androgenética
A prevenção da alopécia androgenética envolve estratégias que ajudam a preservar a saúde capilar e retardar a progressão da calvície. Algumas medidas incluem:
- Identificação precoce: Consultar um dermatologista aos primeiros sinais de queda de cabelo permite iniciar o tratamento precocemente, aumentando as chances de sucesso.
- Cuidado com o couro cabeludo: Manter o couro cabeludo limpo e hidratado ajuda a preservar os folículos capilares e promove um ambiente saudável para o crescimento do cabelo.
- Evitar estresse: Altos níveis de estresse podem agravar a queda de cabelo. Práticas como meditação e exercícios físicos ajudam a controlar o estresse.
- Dieta equilibrada: Consumir alimentos ricos em vitaminas e minerais, como ferro, zinco e biotina, é fundamental para a saúde capilar.
Dúvidas frequentes sobre alopécia androgenética
Alopécia androgenética tem cura?
Embora não exista cura definitiva, os tratamentos disponíveis ajudam a desacelerar a progressão da alopécia e, em muitos casos, a estimular o crescimento capilar.
O acompanhamento regular com um dermatologista é essencial para manter os resultados.
Mulheres podem usar finasterida?
Embora a finasterida seja mais comumente prescrita para homens, pode ser indicada para mulheres em casos específicos, desde que não estejam grávidas ou em idade fértil, devido ao risco de malformações fetais.
A decisão deve ser feita em conjunto com o dermatologista.
Quanto tempo leva para ver resultados dos tratamentos?
Os resultados dos tratamentos para alopécia androgenética podem variar, mas geralmente começam a ser observados após 3 a 6 meses de uso regular.
A continuidade do tratamento é fundamental para manter os benefícios.
Onde tratar Alopécia Androgenética em Belo Horizonte
Dra. Érika Freire é dermatologista, especialista titulada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica com mais de 10 anos de experiência.
Formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e mestre em Saúde com ênfase em Rejuvenescimento, também possui aperfeiçoamento em Tricologia pela Tricomed SP.
Ao longo de sua carreira vem ampliando seus conhecimentos através de formações complementares e participação em eventos no Brasil e no exterior.
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